Intimidade máxima
A cirurgia plástica da intimidade não é uma novidade no meio médico, mas, durante muito tempo, ela foi considerada um tabu. Quando o aspecto dos órgãos genitais foge dos padrões ou a mulher não se sente confortável diante de sua autoimagem mais íntima, a insatisfação e o constrangimento viram uma constante. Assim, a procura por esse tipo de cirurgia tem aumentado ano após ano. A técnica, originalmente, desenvolvida na França pelo cirurgião plástico Jean Pierre Fournier, vem sendo aprimorada e, hoje, o procedimento é realizado, rotineiramente, no Brasil, oferecendo segurança total aos pacientes.
Nos casos de má formação congênita, os pequenos lábios vaginais podem ser muito grandes e provocar desconforto estético e funcional. Em alguns casos, a mulher se vê impedida de usar calças justas ou biquínis. Pequenos lábios vaginais, quando muito grandes, atrapalham o ato sexual, dificultam a penetração e, em alguns casos, o deslizamento do pênis, já que a vagina fica ressecada e dolorida. Também pode ocorrer um aumento de infecções, inflamações e leucorreia (corrimento vaginal).
Em razão desses transtornos físicos e psicológicos, não se deve esperar demais para visitar o médico nem deixar que o problema se transforme num fardo a ser carregado durante anos a fio. Após a cirurgia, a qualidade de vida melhora, bem como a autoestima. De acordo com o médico Eduardo Consídera, a recuperação desse tipo de procedimento costuma ser rápida na maioria dos casos.